Tópicos 16 de setembro de 2020
Controle inteligente e eficiente de instalações

Ambas as áreas, Ex e não Ex, podem ser encontradas em estações de tratamento de efluentes. O WAGO-I/O-SYSTEM 750 permite o controle eficiente de instalações para ambas as áreas.

Diversas regulamentações especializadas e gerais complicam a construção e a operação de instalações de estações de tratamento de efluentes. Projetistas e operadores podem reduzir significativamente seus gastos ao selecionar um sistema de controle que suporte igualmente aplicações padrão e especiais.

Vantagens do WAGO-I/O-SYSTEM 750:

  • Áreas Ex e não EX abrangidas por um único sistema
  • Intrinsecamente seguro, independente de barramento de campo, flexível e robusto
  • O design compacto incentiva o uso em espaços limitados

Possibilidade de reações químicas a qualquer momento

Uma coisa é certa: É quase impossível prever a composição dos efluentes que chegam nas instalações de tratamento. Contaminações, composições inflamáveis ou reações químicas podem ocorrer a qualquer momento, devido a acidentes ou descargas não autorizadas. Isso pode resultar na desgaseificação, a qual deve ser classificada como uma atmosfera perigosa. Se líquidos altamente inflamáveis, como a gasolina, entrarem no sistema de esgoto, eles flutuarão na superfície, devido à baixa densidade. Como materiais voláteis, eles evaporam rapidamente e dependendo de sua concentração, podem criar uma mistura prejudicial ou até mesmo explosiva. Como os vapores gerados são frequentemente mais pesados do que o ar, eles inevitavelmente se acumulam no ponto mais baixo da rede de esgoto. Portanto, a rede de esgoto e suas estruturas, como bacias de armazenagem contidas para tratamento de efluentes, canais de acondicionamento, bombas ou estruturas de sifão invertidas, são classificadas como Zona 1 ou Zona 2, dependendo de seu design.

Classificação correta das zonas

Independente do que se aplicar à rede de esgoto, também se aplicará aos sistemas de purificação das estações de tratamento de efluentes Esses sistemas, frequentemente consistem de uma estação de bombeamento e uma estrutura de descarga, para ajudar a guiar os efluentes diretamente para dentro da instalação de tratamento. Se as estruturas forem contidas (fechadas), então elas devem ser classificadas como Zona 1. Esta exigência também pode ser aplicar a estruturas abertas se não tiverem nenhuma ventilação. Misturas facilmente explosivas podem até mesmo ser geradas internamente devido à desgaseificação normal dos efluentes. Isso é devido aos gases de lama serem gerados por materiais fecais, o que compõe a maior parte dos residuos de efluentes. No entanto, os gases de lama são mais leves que o ar e não acumulam nas áreas superiores de salas ou estruturas, mas acabam por se misturar com o ar. A composição exata da mistura ar-gás criada desta forma não pode ser determinada – o movimento contínuo das águas de efluentes sempre gera nova turbulência no ar. Portanto, a concentração de gás dentro das misturas de ar-gás muda constantemente.

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Alta concentração de gases de lama

Uma concentração muito alta de gases de lama está relacionada à função da estrutura em pente, porque os materiais brutos e finos, como ramos de árvore, tecidos e itens de higiene são separados nela. Assim, essa área é classificada como Zona 1 e as áreas adjacentes, como a Zona 2. Esta classificação se aplica também a reservatórios de água lamacenta, como eixos e estruturas da etapa de deslameamento. O processo bacteriano anaeróbico, ativos durante a decomposição da lama nas águas de efluentes, são usados na torre digestora da instalação de tratamento de esgoto, para extrair os gases da lama. Esses gases de lama serão convertidos em eletricidade e calor em uma instalação em bloco de calor e energia, para impactar positivamente o equilíbrio da instalação de tratamento de efluentes. As áreas de processo, do espessamento da lama à sua decomposição, também são classificadas como Zona 1 e Zona 2, como parte da avaliação de riscos. O mesmo se aplica às áreas externas do contêiner de lama e gás.

Construir e automatizar de acordo com os padrões

Com base nessas condições desafiantes, é obrigatório o cumprimento dos padrões e regulamentações aplicáveis, incluindo a ATEX, IECEx e a regulamentação de segurança industrial (BetrSichV, na sigla em alemão). Isso, além dos elementos de construção para reduzir o risco de explosões. Com base nesses padrões, os operadores de estações de tratamento de efluentes são obrigados a gerar documentos de proteção contra explosões para as áreas perigosas. Este documento define especificamente os perigos de explosão e determina conceitos detalhados de proteção. O Boletim DWA 217 da Alemanha (DWA-M 217), intitulado “Proteção contra explosões em estações de tratamento de efluentes” (julho de 2014), oferece informações úteis sobre a implementação prática dessas exigências. Esses padrões e aprovações devem também ser usados para o design dos equipamentos elétricos. Isso se aplica também aos equipamentos de painéis de controle.

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Duas zonas – Um sistema

O projetista e o operador, normalmente estão interessados em reduzir o número de componentes e sistemas que precisam ser usados. Por uma boa razão – As complexas exigências que as estações de tratamento de efluentes demandam impactam nos custos para os projetistas e operadores, desde o projeto à manutenção. Assim, eles preferem produtos que possam ser usados em aplicações padrão e perigosas, devido aos ambientes altamente agressivos ou corrosivosvencontrados em instalações de tratamento de esgoto.

Expansão de instalações simplificadas

A WAGO projetou a linha 750 do I/O System para que as mesmas plataformas sejam usadas em áreas Ex e não Ex. Detalhes inteligentes tornam o sistema extremamente versátil sem abandonar seu padrão de principal. Apresentando 500 módulos diferentes, ele oferece a opção de integrar diferentes sensores diretamente no campo, além da transmissão de diferentes formas de sinais analógicos ou digitais, agrupados por meio de TCP/IP para a sala de controle. Além disso, o WAGO-I/O-SYSTEM possibilita registrar remotamente as mensagens de erro ou níveis de enchimento de bacias de transbordamento de chuva, para controlar a entrada na estação de tratamento de efluentes. Além da independência do barramento de campo e disponibilidade padrão de interfaces abertas para a tecnologia de medição, além da integração de partes completas do sistema, a WAGO também oferece a comunicação HART. Por fim, esta compatibilidade de comunicação também facilita a futura expansão do sistema.

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Menos tempo e esforço para projetistas e operadores

Os componentes modulares da WAGO permitem que os projetistas equipem as aplicações em áreas Ex e não Ex de forma econômica, sem extensas programações. Os operadores também podem implementar soluções especiais, como a medição parcial da energia e o armazenamento de todos os dados do processo com os componentes de um sistema de automação. Isso possibilita estabelecer um sistema de monitoramento e gerenciamento objetivo que exibirá os valores históricos. Além disso, o sistema de I/O da WAGO também oferece bibliotecas de função gratuitas, beneficiando tanto o engenheiro como o programador.

Autor: Kay Miller

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